quarta-feira, junho 14, 2006

Brasil 1 x O Croácia


Brasil toma sufoco da Croácia, mas vence na estréia

Não foi o espetáculo que o mundo esperava, mas o Brasil fez seu papel na estréia da Copa do Mundo e venceu a Croácia, por 1 a 0.

Como ocorreu em 2002, a seleção brasileira enfrentou logo de cara o adversário mais difícil de sua chave ainda sem o melhor entrosamento e forma física.

A primeira apresentação do "quadrado mágico" na Copa do Mundo começou gerando a polêmica que deve prosseguir até o final da competição. A marcação adversária foi forte e se viu pouca magia em campo.

Com esse resultado a seleção se uni à Austrália na liderança do Grupo F, porém em desvantagem no saldo de gols.

O Brasil começou bem no jogo, mas perdeu o ímpeto logo nos primeiros minutos. A Croácia provou não ser um time ingênuo, merecendo assim o posto de favorita ao segundo lugar do Grupo F.

Apesar da marcação pressão pedida por Parreira, os croatas exploraram bem as costas do capitão Cafu no primeiro tempo. No ataque, o "quadrado mágico" exibia alguma eficiência ofensiva, principalmente com Kaká. Ronaldo e Adriano esperavam na área, mas faltou um passe açucarado para que eles conseguissem bater em gol.

Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho notaram que seria difícil penetrar tocando a bola e arriscaram bons chutes de longa distância. Ronaldo se movimentou pouco e as primeiras dúvidas em relação ao "quadrado mágico" com dois jogadores de área começaram a surgir na cabeça do torcedor.

O gol não saia e a tensão crescia. Aos poucos, a Croácia se soltava e chegou a pegar a defesa brasileira no mano a mano devido à falta de colaboração dos homens de frente brasileiros na marcação.<

segunda-feira, junho 12, 2006

Missão Impossível III


Estilo às vezes se percebe nos detalhes.

Tem uma cena em Missão: Impossível 3 (Mission: Impossible III, 2006) que diz muito do tipo de marca que o diretor J.J. Abrams, criador das telesséries Alias e Lost, procura imprimir neste seu primeiro projeto de cinema.

O agente Ethan Hunt (Tom Cruise) está amarrado e amordaçado numa maca. Três oficiais o vigiam em um elevador. Todo mundo já sabe que Ethan os derrubará. Coadjuvantes anônimos desse tipo contam apenas no saldo de mortos, afinal. Mas a câmera se ocupa de "apresentá-los": seguindo em zigue-zague dentro do elevador, de close em close, sem cortes, dando um rosto a cada um dos três. É como se Abrams se importasse com eles, segundos antes de autorizar o trucidamento.

No primeiro filme da série, de 1996, Brian De Palma fez o que sabe melhor: um jogo de ilusão com aquilo que nossos olhos acreditam ser a verdade.John Woo reproduziu no segundo, de 2000, os tiques que o consagraram no gênero da ação, duelos a balas em câmera lenta, especialmente.

Que tipo de assinatura Abrams quer para si? Um Missão: Impossível mais humano, capaz de dar uma identidade e uma personalidade ao leque de pessoas que atravessarão a tela entre uma explosão e outra - ainda que esse "humano" seja tão fugaz quanto uma troca de olhares cúmplices antes que uma cápsula de nitroglicerina imploda o cérebro do sujeito. Um sentimentalismo muito do esperto: comova primeiro, atire depois. Você provavelmente conhece a fórmula. É a receita de Alias e, principalmente, a fórmula de Lost.

Deve ser por isso que ao final do filme (fui assistir com minha namorada e mais 2 casais de amigos) que TODOS gostaram muito do filme e eu em particular, fiquei decepcionado. Esperava mais, mais coisas impossíveis que só o Ethan Hunt podem fazer por você, mais tiros pra tudo quanto é lado, duelos de motocicletas em alta velocidade, entre outras coisas.

Não que o filme seja ruim ou que não valha a pena ir assistí-lo, não, muito pelo contrário, vale a pena sim, está muito bem feito e muito bem idealizado, mas é que eu particularmente fui ao cinema com uma expectativa que veio crescendo de Brian De Palma e passou por John Woo.

Nesse episódio o agente Ethan Hunt precisa retornar ao trabalho de campo e montar uma nova equipe, com o objetivo de combater um perigoso negociante de armas e tem como primeira missão o resgate de sua ex-trainee e nova parceira, Lindsay (Keri Russell) das mãos do perigoso Owen Davian (Philip Seymour Hoffman).

Curiosidades
- Inicialmente o diretor de Missão Impossível 3 seria David Fincher, que deixou o projeto para dirigir Os Reis de Dogtown (2005). Posteriormente Fincher também desistiu de dirigir este filme.
- Após a saída de David Fincher, Tom Cruise convidou Joe Carnahan para dirigir Missão Impossível 3. O convite ocorreu devido ao trabalho de Carnahan em Narc (2002), também produzido por Cruise. Carnahan aceitou o convite, mas abandonou o projeto apenas um mês antes do início de suas filmagens, em agosto de 2004. O motivo alegado foi que havia diferenças criativas com os produtores.
- Com a saída de Joe Carnahan a produção de Missão Impossível 3 foi adiada em um ano, para encontrar um novo diretor e planejar o filme. Com isso Tom Cruise adiantou outro projeto que tinha, a refilmagem de Guerra dos Mundos, que inicialmente pretendia rodar apenas em 2006.
- O nome de J.J. Abrams para dirigir Missão Impossível 3 foi sugerido por Tom Cruise após assistir em DVD alguns episódios por ele dirigidos para a série "Alias", uma de suas criações para a TV americana.
- A atriz Carrie-Anne Moss recebeu uma proposta para atuar em Missão Impossível 3, sendo indicada pelo próprio Tom Cruise após conferir seu trabalho em Suspeito Zero (2004), filme que também produziu. Porém quando Joe Carnahan deixou o projeto e J.J. Abrams assumiu em seu lugar a personagem que seria de Moss foi retirada do roteiro.
- A atriz Thandie Newton recebeu uma proposta para reprisar sua personagem do 2º filme, Nyah Nordoff Hall, mas a recusou por querer dedicar mais tempo à família. Sua personagem foi então modificada para a que seria de Carrie-Anne Moss, que terminou ficando de fora do roteiro.
- Inicialmente seria Kenneth Branagh o vilão de Missão Impossível 3, mas devido aos adiamentos das filmagens ele preferiu deixar o projeto para atuar em As You Like It (2006).
- Scarlett Johansson chegou a acertar sua presença em Missão Impossível 3, mas os atrasos nas filmagens a fizeram deixar o projeto. Em seu lugar foi contratada Keri Russell.
- Kelly Brook e Ricky Gervais estiveram cotados para integrar o elenco.
- Precedido por Missão Impossível (1996) e Missão Impossível 2 (2000). O primeiro, lançado em 1996, lucrou 456 milhões de dólares o segundo, de 2000, arrecadou nas bilheterias mundiais 546 milhões de dólares.
- O orçamento de Missão Impossível 3 foi de US$ 150 milhões.

sexta-feira, junho 09, 2006

Essstáaaaaa valendoooooo !!!!


Pois bem ... chega de ansiedade, vamos parar de falar no assunto e resolvê-lo de uma vez por todas !

Foi dado o apito inicial para a abertura da COPA do mundo da FIFA de 2006, na cerimônia de abertura do Mundial da Alemanha, que misturou tradição e modernidade no estádio de Munique.

Mas o momento mais emocionante foi, sem dúvida, o que marcou a entrada dos campeões mundiais, que desfilaram pela primeira vez em cerimônias desse tipo, convidados pela Fifa.

Ao mesmo tempo em que nas telas apareciam as imagens dos torneios nos quais foram proclamados campeões, entraram em campo jogadores da Inglaterra (1966), da França (98), do Uruguai (1930 e 1950) e da Argentina (1978 e 1986). Chamou a atenção a ausência de Diego Maradona, cuja presença tinha sido anunciada dias atrás pela Fifa.

Entraram depois os tricampeões mundiais Itália (1934, 38 e 82) e Alemanha (1954, 74 e 90). O Brasil, pentacampeão (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), fechou este desfile especial.

O presidente da Alemanha, Horst Köhler, ao lado do suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, e do alemão Franz Beckenbauer, presidente do Comitê Organizador do torneio e campeão do mundo de 1974 como jogador e de 1990 como treinador, declarou aberta a Copa.

"Saúdo os jogadores que vieram nos visitar na Alemanha. Bem-vindos à Alemanha. Estão entre amigos", disse Köhler, citando o lema do Mundial.

"Agradeço à Fifa pela confiança depositada na Alemanha", acrescentou o presidente alemão, que também quis mostrar um especial agradecimento aos voluntários e a Beckenbauer, muito aplaudido pelo público. "Declaro aberta a Copa da Alemanha", disse.

Finalmente, as bandeiras dos 32 países participantes entraram em campo, em um momento em que o público era presenteado com uma chuva de confetes. Após pouco mais de meia hora a cerimônia foi encerrada.

Logo após foi realizado o primeiro jogo da COPA, onde Alemanha venceu por 4 a 2, a Costa Rica.

segunda-feira, junho 05, 2006

Brasil x Nova Zelândia

Último Amistoso antes da Copa - Resultado final 4 x 0

Depois de passar um tempo juntos, treinando e se preparando para a Copa do Mundo, a seleção do Parreira, fez 2 amistosos, um ganhou de 8x0 e outro de 4x0.

Tá certo que a seleção da Nova Zelândia é BEM mais forte e estruturada que o combinado Lucerna do primeiro amistoso.

Mas o que me preocupa não é isso .......

Treinamos muito bem o nosso ataque, que fez muitos gols, se bem que nenhuma defesa até agora apresentava tanta preocupação para o Quarteto Mágico e para os laterais Cafú e Roberto Carlos, mas e a nossa defesa ???

O Lúcio pra variar deu outra bobeada, quem não lembra do vacilo dele, que originou o gol da Inglatera, na última copa ??

E o Dida ?! Será que ele está em condições de aguentar a pressão de Argentinos, Italianos e outros artilheiros ?!

Tá certo que algumas vezes a melhor defesa é um ataque bem aplicado, mas isso muito me preocupa. Espero que nossos atacantes estejam MUITO mais inspirados que no último jogo e façam mais de 5 para garantir os gols que iremos tomar.